Esta semana perdi uma colega de trabalho. Enfermeira, chefe de setor, casada, mãe de dois filhos e uma vida tranquila e estruturada. Motivo da morte: uma infecção causada por uma bactéria não identificada. Obviamente que fiquei chocada e fui pega de surpresa com a notícia. Não erámos tão chegadas assim, mas era uma colega da saúde. E claro, jamais pensamos que uma coisa dessa possa acontecer tão bruscamente.
Tive algumas perdas esta semana, não físicas, mas emocionais. Coisas que estavam me magoando e me entristecendo. Foram analisadas e substituídas. Se não pode vencê-las, neste caso não poderia ser: junte-se a eles. Então foi: livre-se deles. E me livrei. Se não consigo vencer a situação, não adianta mantê-la. Agora estou mais leve, mais livre. Coisa que não sentia há meses. Estava perdendo a piada para não perder o amigo. Logo eu que pratico o contrário: perco o amigo, mas não a piada. Só que tem uns que não entendem a piada, quando de bom humor, desenho.
Ontem estava olhando para a pilha de apostilas e livros que tenho que ler. Cada um com sua urgência. Além de pesquisa na internet para minha monografia. Ai decidi não me preocupar mais com tempo. Li que posso sofrer um AVC por tanto estresse do dia. Mesmo só tendo um fator de risco, o sedentarismo, não vou brincar, né? Os índices de AVC na minha faixa etária (25 a 35 anos) estão aumentando e quero está fora deles.
Também estou tomando algumas decisõe profissionais, de novo. Rss..Ô coisinha para dar dor de cabeça. Mas tem que ser reavalidado constantemente, mesmo. Felizmente, não é grave, mas necessário!!!
Fui durmir ontem pensando na primeira pessoa que amei. Eu tinha 15 anos. E como está diferente o comportamento hoje em dia. Cheguei a conclusão que quando adolescentes nós lidávamos melhor com os sentimentos e as pessoas do que hoje. Lembro-me quando me declarei para meu primeiro amor, ele apesar de não corresponder, soube me dizer isso de um modo que me fez ser amiga dele até hoje. E agradeço a vida, por tê-lo escolhido, tamanha a dignidade e respeito que ele teve para comigo naquele momento. Hoje, ao contrário, estou aprendendo a viver neste mundo líquido. Não é fácil, mas estou tentando.
Agora vou voltar a estudar Teoria da Constituição...Ainda não engoli a nota baixa que tirei nesta matéria, no bimestre passado. Hummm.
